No ano passado a temporada também foi movimentada, com altos níveis de atividade de furacões e tempestades, mas sem que algum deles chegasse à costa americana.
A equipe de pesquisas do Colorado reduziu levemente uma previsão anterior, feita em dezembro de 2010, e afirmou que na estação que irá de 1º de junho a 30 de novembro haveria 16 tempestades batizadas. Dessas, nove devem se transformar em furacões de categoria 3 ou mais, na escala de intensidade Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5.
A previsão ficou de modo geral na mesma linha das elaboradas por outras instituições privadas para a temporada de 2011. Em 2010, 19 tempestades foram fortes o suficiente para receber um nome, fazendo com que a temporada desse ano fosse a terceira mais ativa, depois de 1887 e 1995, segundo o Centro Nacional dos Furacões dos Estados Unidos.
Dessas tempestades, 12 se tornaram furacões (o segundo período mais movimentado desde 1969). Houve cinco grandes furacões em 2010. De acordo com a equipe do Colorado, há "72% de risco de que pelo menos um grande furacão toque a terra na costa dos EUA" em 2011.
"Basicamente, a razão pela qual a probabilidade sobe é que estamos falando de uma temporada de furacões bem acima da media", disse Philip Klotzbach, que chefia a equipe, junto com o meteorologista William Gray, famoso por suas pesquisas sobre previsões de furacões.
"Em geral, temporadas mais ativas tendem a fazer com que haja mais furacões chegando à terra", afirmou Klotzbach. Para a equipe, há 47% de risco de um grande furacão tocar a terra ao longo da costa dos Estados Unidos na região do Golfo do México, onde estão grandes instalações de gás e petróleo.
Embora surpreendentemente nenhum deles tenha atingido a costa do país durante a movimentada temporada de 2010, Klotzbach qualificou isso como algo excepcional e disse que a probabilidade desse acontecimento em um período de grande atividade é de somente "cerca de 3%".
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