(Efe / Yahoo ) A tempestade tropical "Arlene" ganhou força nesta quarta-feira no sudeste do Golfo do México, depois que seus ventos máximos sustentados aumentaram para 85 km/h, e ameaça transformar-se em furacão antes de chegar ao litoral mexicano na quarta-feira.
"'Arlene' poderia aproximar-se da intensidade de furacão antes de tocar terra na madrugada da quinta-feira" no litoral mexicano, afirmou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA em seu boletim das 12h (horário de Brasília).
Uma tempestade se transforma em furacão de categoria um na escala de intensidade Saffir-Simpson, de um máximo de cinco, quando seus ventos máximos sustentados alcançam os 119 km/h.
A primeira tempestade tropical da temporada de ciclones no Atlântico se achava a essa hora a cerca de 255 quilômetros ao leste-sudeste de Tampico e a cerca de 180 quilômetros ao leste de Tuxpan, ambos em território mexicano, acrescentou o NHC, com sede em Miami.
"Arlene" se desloca em direção oeste com uma velocidade de translação de 13 km/h e espera-se que mantenha esta trajetória durante as próximas 48 horas.
Segundo um provável padrão de trajetória, o centro de "Arlene" cruzará "a costa na região sob aviso na quinta-feira cedo", previram os meteorologistas.
A tempestade tropical arrasta ventos máximos sustentados de 85 km/h, com rajadas mais fortes, e seu centro se encontra situado perto da latitude 21,2 graus norte e da longitude 95,7 graus oeste.
Permanece um aviso de tempestade tropical (passagem do sistema em 36 horas) para a costa nordeste do país, desde Barra de Nautla para o norte, até Bahía Algodones.
O Governo mexicano emitiu uma vigilância de tempestade (passagem do sistema em 48 horas) de Tuxpan para o norte, até La Cruz.
A tempestade provocará chuvas sobre os estados mexicanos de Tamaulipas, Veracruz e San Luis Potosí, que podem causar inundações repentinas e deslizamentos de terra, advertiram os meteorologistas americanos.
A temporada de furacões no Atlântico começou em 1º de junho e termina em 30 de novembro, e, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, por seu sigla em inglês), experimentará uma atividade menor que a registrada em 2010.
A NOAA previu em maio passado que a temporada atlântica registrará a formação de entre 12 e 18 tempestades tropicais, das quais entre seis e dez poderiam se transformar em ciclones.
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