quinta-feira, 13 de março de 2014

Um oceano nos ares

Radares e sobrevoos detalham os mecanismos de formação de chuva e o efeito da poluição urbana sobre o clima da Amazônia



(Pesquisa Fapesp) Aqui em Manaus e por esta vasta região Norte chove muito o ano todo, mas as chuvas são diferentes. No início do ano – fevereiro e março – chove quase todo dia, com poucos relâmpagos, e o aguaceiro lava a floresta e as cidades durante horas seguidas. Já no final do ano – de setembro a novembro – as tempestades são mais intensas, com muitos relâmpagos, acordando medos atávicos, e as chuvas são localizadas e mais breves. Para confirmar e detalhar os mecanismos de formação da chuva – diferente em cada região do país e mesmo dentro de uma mesma região – e o efeito da poluição de Manaus sobre o clima da Amazônia, um grupo de 100 pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e da Alemanha começou a escrutinar o céu da região de Manaus com radares e aviões, por meio do programa Green OceanAmazon (GOAmazon). Lançado oficialmente no dia 18 de fevereiro em Manaus, o GOAmazon conta com orçamento de R$ 24 milhões e apoio financeiro da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Departamento de Energia e Fundação Nacional de Ciência (NSF) dos Estados Unidos.


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E mais:
Força-tarefa investiga se ‘oceano verde’ da Amazônia está em risco (Agência Fapesp)

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