Número de estações meteorológicas na região Centro-oeste do país é insatisfatório. Tal limitação causa incerteza a produtores rurais e pode resultar em desperdício de água nas plantações do Brasil central.
(Ciência Hoje) Meteorologistas são capazes de predizer as chuvas com uma confiabilidade razoável: os índices de acerto costumam girar em torno dos 70%. Mas isso não acontece em todas as regiões do país, pois há áreas em que a coleta de dados atmosféricos deixa a desejar. Essa deficiência nas previsões climáticas é um dos principais fatores associados ao desperdício de recursos hídricos pela agricultura no Brasil.
“As previsões são bastante precisas e feitas a cada seis horas; elas são confiáveis para os próximos três dias, mas, para além disso, mesmo quando feitas com os equipamentos mais sofisticados, o nível de acurácia decai bastante”, avisa o climatologista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
É possível estimar onde choverá, mas é bem mais difícil estimar exatamente quanto vai chover. Mais difícil ainda é acertar previsões atmosféricas em áreas onde as estações meteorológicas não são muito bem distribuídas. “Isso reduz a capacidade de avaliação dos modelos meteorológicos”, explica Marengo.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
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